domingo, maio 30, 2010

AMORnar: tornar morno, ou tornar amor? =D


  Você se lembra de toda aquela chuva que nós enfrentamos um dia desses?
  No dia em que ela passou por nós, eu nem percebi; Mas hoje, eu me lembro; E de uma forma tão clara, viva e concreta, que chega a me deixar confusa; Já não sei se o que se passa em minha mente são só lembranças, ou se estamos e queremos reviver isso agora.
  Depois de tantos devaneios, eu me propus a admitir que aquela chuva gelada, triste e densa, era de fato uma tempestade. Uma tempestade que pretendia, pelo o que eu percebo hoje, levar todos os vestígios de nossa sensibilidade, expectativa e paz.
  Bem, por mais determinada e persistente que aquela tempestade tenha sido, ela não conseguiu me causar impacto. A força da chuva não diminuiu, mas você estava tão obstinado a me proteger, que eu nem se quer me molhei. E por isso, naquele dia, eu não notei que estava chovendo. Na verdade, acho que tudo foi amenizado por estarmos juntos.
 Você esteve ao meu lado durante toda aquela manhã; Mas eu não sei se você fez isso por você ou por mim. Eu só sei que a sua companhia foi quem amornou todo o frio que havia em mim. Me aqueceu. Amenizou a chuva. Me protegeu.

Carol.

terça-feira, maio 25, 2010

Traduzindo.


   Permaneci só. Não por opção minha, mas por sorte do destino, ou deveria dizer azar, não sei bem.
E todas as vezes que tentei ver uma luz no fim do túnel, juro que me esforcei, me enganei seriamente.
E quando digo seriamente não estou exagerando.
Talvez, a luz no fim do túnel não exista para todos, ou o fim de toda essa escuridão esteja eternamente inalcançável.
Não são todos os dias que tal escuridão simboliza tristeza e dor. Pode ser apenas saudade.
Não a saudade que quase mata, como se faltasse uma parte enormemente significativa de si mesmo;
mas a saudade de algo nunca antes experimentado ou se quer visto.
E mesmo que a luz esteja ausente a esperança insiste; e chega como uma chuva de verão, que intensamente lava tudo, até mesmo as inseguranças. Porém, repentinamente diz adeus; isso quando não se vai sem despedidas.
Fico portanto sem esperança, sem luzes no fim do túnel, e sem você. E essa última ausência se faz desde sempre.
Espero apenas que um dia, mesmo que não haja luz, nem esperança, nem nada, mas se eu tiver a sua presença, eu já estarei feliz.
                                                                                                       19.O5.2O1O

P.s.:  Escrevi esse texto após observar muito uma história que tenho presenciado.
E mesmo que essas palavras tenham vindo e sido escritas por mim, acho que o personagem real dessa história gostaria de dizê-las. Tentei traduzir o que tal personagem parece sentir.

Beijos C=
Carol

domingo, maio 23, 2010

Morrer: deixar de existir, extinguir-se.


Quem nunca morreu um dia?
Não a morte do corpo, na qual perde-se os sentidos,
os movimentos, as sensações e atividades dos órgãos.
Mas a morte metafórica.
Acho que todos nós, algum dia, já usamos a expressão: “estou morrendo de..”
Morrendo de medo
Mesmo que seja de algo inofensivo.
Morrendo de fome
E consequentemente de vontade de comer a nossa comida favorita.
Morrendo de sono
Aquele que só nos deixa acordar depois das 10 ou 11 horas.
Morrendo de preguiça
A qual nos impede de aproveitar bem o dia.
Morrendo de frio
O que nos faz desejar ardentemente um lugar mais quente.
Morrendo de cansaço.
Morrendo de felicidade.
Morrendo de ansiedade.
Morrendo de curiosidade.
Morrendo de vontade de assistir a um filme,
de ver o mar ou as estrelas.
Morrendo de saudade
Aquela saudade que quase sufoca;
Saudade de um amigo, de seu abraço; saudade de seu amor e de seu olhar.
Morrendo de vontade de viver intensamente,
por mais que isso pareça ser contraditório.

Bem, a morte é mais flexível e oscilante do que muitas pessoas pensam.
E não devemos temê-la, como muitos o fazem.
Quem crê em Deus viverá para sempre.
  
" Esta é a vontade de meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia."
                                                          João 6, 40.
  Beijos  C= 
  Carol.

sexta-feira, maio 21, 2010

cinzacinzacinza.



      Eu poderia ter me distanciado de toda humanidade, como o fiz a primeira vez; e poderia ter me afastado de todas as lembranças, por mais doce que elas fossem. Ainda assim, eu não teria conseguido escapar de mim mesma, ou escapar de toda escuridão que aquele adeus subentendido me causou. Mas, ainda assim, eu o fiz. Eu consegui me afastar de tudo que me causasse qualquer sentimento além do torpor. E fiz isso por teimosia, ou perseverança; dou-te liberdade para nomear como quiser a minha atitude.  Percebi que a escuridão se fez menos intensa, havia se tornado um cinza claro. Então, acolhi inteiramente o adeus não dito e admiti que o cinza pode até ser uma cor agradável.

   Carol.
                                                                                                

sexta-feira, maio 14, 2010

Dívida =x

   Estou devendo ser mais presente na vida dos meus amigos e no meu próprio blog, admito =x

  Dessa vez o meu computador abusado resolveu fazer greve, me forçando a ficar um tempo sem postar.

                                                                            HELL!!!
    

    Durante esse tempo, eu pensei em muitas coisas legais para escrever no blog; porém dias se passaram, e quando finalmente eu pude vir aqui, minhas ideias já não brilhavam tanto; Então guardei o que iria escrever como se eu estivesse guardando um bom livro, para outra ocasião talvez; para quando as palavras quiserem ser escritas. ^^
   
  Beijos  C=