Assim que os pés da menina alcançaram o chão ela alinhou o corpo, enquanto limpava suas mãos em seu simples vestido branco. Ela o encontrou sentado mais a frente, lia um ótimo livro, pelo menos era isso que seus olhos fixos nas páginas amareladas pelo tempo transpareciam. Não se sabe se aquele era um livro de romance ou suspense. Por vezes, o nosso leitor franzia a testa, mordia os lábios, sorria. Parecia ter vontade de entrar no livro, mergulhar naquela velha história. A menina deixou alguns devaneios para trás, aproximou-se e se sentou ao lado do menino. Ao percebê-la seria comum que ele desejasse saber o seu nome, mas talvez ele fosse mesmo imprevisível. Em silêncio, ele fitou a menina nos olhos, não a conhecia, porém a “reconheceu”. Ela, por sua vez, recostou a cabeça em seu ombro e ambos, ainda em silêncio, retomaram a leitura.
Eu escrevi esse post como a continuação do anterior e o termino com um "não-final". Proponho que você crie (imagine) o seu próprio final; Pessoas diferentes se encantam por motivos diferentes e por isso acredito que não devemos impor sempre o nosso ideal de final feliz; acho só assim a frase 'final feliz' ultrapassará qualquer clichê e será de verdade. Mil beijos, e espero que tenham gostado.
5 comentários:
Quero ser o primeiro. Não para ser o melhor ou mais rápido, mas sim pelo prazer de apreciar algo belo e ter a capacidade de entende-lo. É uma bela historia que tem muitos fins e todos podem ser felizes basta o querer. Não tenho mais a dizer, espero que entenda.
A menina devia ser tão interessante aos olhos dele ao ponto dele esquecer do livro e pestar atenção nela!
Talvez o menino quisesse apenas e realmente "apreciar algo belo e ter a capacidade de entende-lo."
Um grande abraço e obrigada por comentarem C=
Concordo com o André , é uma bela história que pode te muitos fins e todos realmente podem ser felizes ;]
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